alimento na minha casa; (...)
Perceba que falta algo. Normalmente nunca percebemos
quando somos condicionados a pensar exatamente de uma única
forma, pois o inimigo tem tentado cegar os mais sinceros
cristãos. O verso acima ordena trazer os “dízimos”. Pergunta-se:
e as ofertas; por que foram ‘omitidas’ se o roubo era de “dízimos e ofertas” e não apenas de dízimos? O livro de Malaquias tem a resposta.
DESCOBRINDO O ENGANO
Descobriremos, dentro do próprio livro, que os dízimos e as
ofertas de hoje não são os dízimos e nem as ofertas relatadas no
livro de Malaquias.
Como então poderemos identificar os que roubam no livro,
se não são citados? Se suas ações são relatadas, mas parece que
apenas a metade do roubo seria sanada? Para identificarmos os
que roubavam devemos observar algumas perguntas feitas
dentro do livro de Malaquias. Por quem essas perguntas foram
feitas? Vejamos:
1.2 Eu vos tenho amado, diz o Senhor; mas vós dizeis: Em
que nos tens amado? Não foi Esaú irmão de Jacó? —
disse o Senhor; todavia, amei a Jacó, (...)
1.6 O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou
pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde
está o respeito para comigo? —diz o Senhor dos
Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o
meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos nós o teu
nome?
1.7 Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda
perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que
pensais: A mesa do Senhor é desprezível.
2.17 Enfadais o Senhor com vossas palavras; e ainda dizeis:
Em que o enfadamos?
3.7 Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus
estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e
eu me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos
Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?
3.8 Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e
dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.
3.13 As vossas palavras foram duras para mim, diz o Senhor;
mas vós dizeis: Que temos falado contra ti?
3.14 Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou
termos cuidado em guardar os seus preceitos e em
andar de luto diante do Senhor dos Exércitos?
Percebe-se que o diálogo direto é com os Sacerdotes e
podemos afirmar que eles eram o alvo da advertência e os
próprios que roubavam, respondendo, assim, às nossas
perguntas 1 e 2.
1. A quem se destinava a mensagem?
R. Aos sacerdotes.
2. Quem roubava?
R. Os sacerdotes (bem como a nação, representada por
aqueles que não eram contra os erros dos sacerdotes).
advertências eram dirigidas diretamente aos sacerdotes
(2:1). Os roubos começavam neles e depois faziam muitos
tropeçarem (2:8); daí, por aceitarem seus erros, a culpa passava
também à nação (3:9)
IDENTIFICANDO O OBJETO DO ROUBO
Notem nos contextos de Malaquias que as ofertas eram mais
importantes que os dízimos: as ofertas eram para serem
oferecidas a Deus, em sacrifício, e o dízimo era um
mandamento de Deus para benefício de homens: órfãos, viúvas,
estrangeiros e Levitas (e, consequentemente, Sacerdotes).
As ofertas têm duas vertentes para a não aceitação pelo
Senhor:
a) Ofertas de animais imperfeitos (1:7 a 14)
b) A infidelidade conjugal (2:12 a 16)
Mas como os sacerdotes roubavam? E o que roubavam?
Para responder, vamos retornar aos versos 8 e 10:
Malaquias 3:8 e 10
3.8 Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e
dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.
3.10 Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que
haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o
Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do
céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.
A ausência da ordem para “trazer” a oferta (v10), mas
identificando como sendo roubada (v8), só nos leva a relacionar
com a reprovação aos sacerdotes por “ofertarem animais
defeituosos”, iniciada no verso 6, do capítulo 1 e justificada a
partir do verso 7:
Malaquias 1:6 a14
1.6 O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou
pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde
está o respeito para comigo? —diz o Senhor dos
Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o
meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos nós o teu
nome?
1.7 Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda
perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que
pensais: A mesa do Senhor é desprezível.
1.8 Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é
isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é
isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso,
terá ele agrado em ti e te será favorável? —diz o Senhor
dos Exércitos.
1.9 Agora, pois, suplicai o favor de Deus, que nos conceda a
sua graça; mas, com tais ofertas nas vossas mãos,
aceitará ele a vossa pessoa? —diz o Senhor dos
Exércitos.
1.10 Tomara houvesse entre vós quem fechasse as portas,
para que não acendêsseis, debalde, o fogo do meu altar.
Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos,
nem aceitarei da vossa mão a oferta.
1.11 Mas, desde o nascente do sol até ao poente, é grande
entre as nações o meu nome; e em todo lugar lhe é
queimado incenso e trazidas ofertas puras, porque o
meu nome é grande entre as nações, diz o Senhor dos
Exércitos.
1.12 Mas vós o profanais, quando dizeis: A mesa do Senhor é
imunda, e o que nela se oferece, isto é, a sua comida, é
desprezível.
1.13 E dizeis ainda: Que canseira! E me desprezais, diz o
Senhor dos Exércitos; vós ofereceis o dilacerado, e o
coxo, e o enfermo; assim fazeis a oferta. Aceitaria eu
isso da vossa mão? —diz o Senhor.
1.14 Pois maldito seja o enganador, que, tendo um animal
sadio no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor um
defeituoso; porque eu sou grande Rei, diz o Senhor dos
Exércitos, o meu nome é terrível entre as nações.
O desprezo para com o nome do Senhor, por parte dos
sacerdotes, cumpria-se nas ofertas de sacrifícios realizadas por
estes. Estas ofertas deveriam ser do melhor e mais perfeito
animal, porém, animais cegos e aleijados eram oferecidos e o
Senhor “rejeitava” essas ofertas.
A prova dessa grandiosa desonra está no verso 8:
Malaquias 3:8
8 Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso
mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso
mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso, terá
ele agrado em ti e te será favorável?
O roubo nas ofertas, neste contexto, não passava de “ofertas
de sacrifícios” realizadas com “animais aleijados e/ou doentes.
PS: Qualquer semelhança com as práticas de pastores adventista, não é mera coincidência.
CONTINUA
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOS PASTORES DE FORMA GERAL, VIVEM MUITO BEM, AS CUSTAS DO MEDO DOS FIÉIS, TEM QUE ACABAR COM STA POUCA VERGONHA!
ResponderExcluirQuando eu entrar numa igreja e a sacola passar vou oferecer a metade de uma vaca,se ele não aceitar os coitados vão dos bestas vão cair de boca!!!!
ResponderExcluireles vão comer a vca com chifre e tudo.
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