2.300
TARDES E MANHÃS DO PROFETA DANIEL
Esse é o tema mais polemico e muito deturpado pelos mestres
adventistas (Adventistas do sétimo dia, ministério quatro anjos,
etc.) Segundo esta seita satânica, as 2.300 tardes e manhãs de Daniel, teve
início durante a reconstrução do Templo de Jerusalém (455 A.C) após o
edito de Ciro (Persa), na tese adventista, as 2.300 tardes e manhãs correspondem
a 2.300 anos, sendo assim, o Templo de Jerusalém teria sido reconstruído por
volta de 455 Antes de Cristo e o cumprimento dessa profecia se deu por volta de
1844 depois de Cristo, exatamente no dia do grande erro profético
de Guilherme Miller, tal erro que ficou conhecido historicamente como
o (Dia do Grande Desapontamento).
Segundo Guilherme Miller, Jesus Cristo iria voltar em
22 de outubro de 1844, cumprindo-se assim, as 2.300 tardes e manhãs do profeta
Daniel; para justificar o erro profético de Guilherme Miller, a seita adventista
do sétimo dia, inventou uma teoria bizarra dizendo que a profecia
de Guilherme Miller estava correta, porém Jesus Cristo não iria
voltar à terra em 1844 e sim fazer uma purificação no Santuário Celestial; tal
interpretação bizarra é sustentada até os dias de hoje por seitas como o
ministério quatro anjos pregando abertamente essa heresia.
O que eu farei nesse artigo? Eu irei interpretar corretamente a profecia de Daniel e mostrar como essa seita (Adventistas do sétimos dias) é uma seita satânica. Usando textos Bíblicos e documentos históricos, ficará fácil para o leito entender perfeitamente qual o verdadeiro significado dessa profecia e quando ela se cumpriu.
A profecia de Daniel é essa:
“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu
consideravelmente para o sul,para o oriente e para a jóia (dos países). 10.
Cresceu até alcançar os astros do céu, do qual fez cair por terra diversas
estrelas e as calcou aos pés. 11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo
(holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel capítulo
8)
“13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro
santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da
transgressão assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a
fim de serem pisados? 14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas
tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel capítulo 8)
“14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e
manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel capítulo 8)
Obs. Reconstrução do Templo de Jerusalém ocorreu por
volta de 455 a 456 A.C.
Bem meus irmãos, vamos ler todo o texto e identificar todas
as características que envolvem tal profecia.
Segundo o Profeta Daniel, a profecia se cumpriria quando:
O Santuário fosse profanado.
O Santuário fosse destruído.
Os holocaustos fossem abolidos.
Durariam 2300 tardes e manhãs tal abolição.
Então o Santuário seria restabelecido, purificado e haveria
o retorno dos holocaustos.
A primeira questão a ser abordada é o real significado das
2300 tardes e manhãs, segundos os mestres adventistas, as 2300 tardes e manhãs
corresponde a 2300 anos, ou seja, eles mudaram o significado teológico de uma
profecia por conta própria, pois em nenhum momento Daniel da qualquer
orientação para se fazer tal mudança, ainda mais sabendo que o nosso
calendário (Gregoriano) é diferente do calendário usado por Daniel; o
calendário usado por Daniel era o calendário (Lunar), sendo assim, mesmo
que as 2300 tardes e manhãs fossem 2300 anos jamais essa profecia entraria na
interpretação adventista, pois desde que reconstruíram o Templo de
Jerusalém (455 A.C) o suposto 2300 anos não acabaria no ano de 1844
depois de Cristo, eu vou explicar. O calendário Lunar possui um dia a menos no
mês do que o calendário Gregoriano, ou seja, durante um ano o calendário Lunar
possui 12 dias a menos que o calendário Gregoriano no qual os adventistas
usaram. Sugiro a um adventista fazer a seguinte conta:
1 dia vezes 12 meses vezes 2300 anos: 1 x 12 x 2300 = 27600
dias.
A diferença de dias entre o calendário Lunar usado por
Daniel para o calendário Gregoriano no qual usamos hoje é de 27600 dias, ou
seja, 27600 dias a menos.
Agora transformando essa diferença (27600 dias) em
anos segundo o calendário Lunar, dariam mais ou menos (78 anos) a
menos do que contado pelo calendário Gregoriano, sendo assim, se realmente a
profecia de Daniel sobre as 2300 tardes e manhas fosse correspondente a uma
suposta purificação no Santuário Celestial depois de 2300 anos após a reconstrução
do templo, essa profecia teria se cumprido por volta de (1766 depois de
Cristo) e não em(1844 depois de Cristo).
Por isso 22 de outubro de 1844 ficou conhecido como o dia
do (Grande Desapontamento). Assim, temos mais um grande desapontamento por
parte adventista.
Esses são os teólogos adventistas, não sabem nem a diferença
do calendário Lunar para calendário Gregoriano Solar.
Obs. Um ano no calendário Lunar possui 354 dias, no
calendário Gregoriano possui 365 dias.
Voltando ao assunto das 2300 tardes e manhãs, não existe
respaldo bíblico algum para se mudar (Tardes e
Manhãs) em (Anos), quem assim o fez, foi por conta própria e não sob
ordenação bíblica; na verdade, Daniel estava se referindo aos (SACRIFÍCIOS) que
eram realizados no Templo diariamente. As 2300 tardes e manhãs correspondem aos
2300 Sacrifícios ou holocaustos que faltaram no Reino Israel, isso iria ocorrer
em um tempo que os sacrifícios seriam abolidos por causa de uma profanação no
Templo. Mas fica a pergunta no ar: Como que 2300 tardes e manhãs correspondem a
2300 sacrifícios? A resposta é simples, existe uma ordenação na lei mosaica de
se realizar diariamente um sacrifício pela tarde e outro pela manhã no mesmo
dia.
“38 Isto, pois, é o que oferecereis sobre o altar: dois
cordeiros de um ano, cada dia, continuamente. 39 Um cordeiro oferecerás
pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás à tarde” (Êxodo capítulo 29)
Obs. O início do dia para os Hebreus começava no por do
sol, ou seja, as 18h00min do nosso calendário.
Por isso o primeiro Sacrifício era feito a tarde do
calendário Hebraico, o que seria por volta das 09h00min do nosso calendário, e
o segundo sacrifício, era realizado pela manhã, o que seria por volta das
18h00min do nosso calendário.
Quando Daniel diz que durariam 2300 tardes e manhãs desde a
profanação do Templo até a sua purificação, ele estava se referindo a lei
mosaica, onde se oferecia um sacrifício pela Tarde e ou pela Manhã. Ainda fica
outra pergunta: Seriam as 2300 tardes e manhãs 2300 dias corridos? A resposta
também é muito simples, NÃO. Daniel se referia a 2300 sacrifício ou
holocaustos onde um era feito pela tarde e ou pela manhã do mesmo dia, ou seja,
eram feitos dois sacrifícios no mesmo dia, sendo assim, os dias decorridos para
a realização desses 2300 sacrifícios eram de 1150 dias apenas.
Sabendo que as 2300 tardes e manhãs de Daniel eram
referentes a 2300 sacrifícios realizados em 1150 dias, falta-nos saber em que
momento da história essa profecia iria se cumpri. No próprio livro, Daniel
revela exatamente qual momento da história o Santuário seria profanado e os
Sacrifícios abolidos.
“3. Erguendo os olhos, eis que vi um carneiro, o qual
se achava em frente ao rio. Tinha dois chifres, dois longos chifres, um
dos quais era mais alto do que o outro. Esse chifre mais alto apareceu por
último. 4. Vi o carneiro dar chifradas em direção do oeste, do norte e do sul.
Nenhum animal resistia diante dele, e ninguém conseguia escapar de seu poder.
Fazia o que queria, e crescia. 5. Enquanto observava com atenção, eis que
um bode robusto veio do ocidente e percorreu a terra inteira sem tocar o
solo; tinha entre os dois olhos um chifre muito saliente” (Daniel
capítulo 8)
Nesse texto, o Profeta diz existir um carneiro com dois
chifres (dois poderes), depois ele diz existir um bode com chifre (um
poder).
Observem que o carneiro com dois chifres dominou oeste,
norte e sul, porém do ocidente vem um bode com um chifre, mas o poder do bode
era superior ao do carneiro com dois chifres.
“6. Foi até o carneiro de dois chifres, que eu tinha
visto em frente ao rio, e avançou contra ele num excesso de fúria. 7.
Eu o vi aproximar-se do carneiro e atirando-se com fúria sobre
ele, espancá-lo e quebrar-lhe os dois chifres, sem que o carneiro tivesse
força para sustentar o assalto. O bode jogou por terra o carneiro e o calcou
aos pés, sem que alguém interviesse para subtraí-lo ao ataque de seu
adversário. 8. Então o bode tornou-se muito grande. Mas, assim que se
tornou poderoso, seu grande chifre quebrou-se e foi substituído por quatro
chifres que cresciam em direção dos quatro ventos do céu”(Daniel capítulo 8)
Agora o Profeta revela que o bode de um chifre atacaria o
carneiro de dois chifres, assim o bode quebra seus dois chifres e torna-se
muito grande; essa palavra (GRANDE) indica exatamente quem é esse
bode, o significado de Grande é: (Magno).
Antes de explicar quem era esse bode (Magno), irei
continuar a explicação desse mesmo texto, pois o texto diz que único
chifre (poder) desse bode fora quebrado, ao se quebrar, seu chifre
foi substituído por outros quatros chifres, ou seja, quatro poderes que
nasceriam após a queda desse primeiro chifre.
“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se
desenvolveu consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia
(dos países)” (Daniel capítulo 8)
Após a quebra do único chifre do bode e o aparecimento de
mais quatro chifres, nasce um cifre pequeno, assim esse chifre parte para
dominar a jóia dos países, com um pouco de estudo sabemos que a jóia dos países
nada mais é do que a própria Jerusalém. Isso se encontra em: (Jeremias
3-19)
Bem, segundo o Profeta esse chifre pequeno cresceria e
invadindo a jóia dos países(Jerusalém) destruiria o Santuário e iria
abolir os sacrifícios feitos todos os dias, um pela manhã e outro pela tarde do
mesmo dia.
“11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo
(holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel capítulo
8)
Agora eis a revelação sobre o bode e o carneiro:
“19. Eis, disse, vou revelar-te o que acontecerá nos últimos tempos da cólera, porque isso diz respeito ao tempo final. 20. O carneiro de dois chifres, que viste, simboliza os reis da Média e da Pérsia. 21. O bode valente é o rei de Javã; o grande chifre que ele tem entre os olhos é o primeiro rei. 22. Sua ruptura e o nascimento de quatro chifre sem seu lugar significam quatro reinos saindo dessa nação, mas sem terem o mesmo poder. 23. No fim do reinado deles, quando estiver cheia a medida dos infiéis, um rei surgirá, cheio de crueldade e fingimento” (Daniel capítulo 8)
Observem que a profecia iria se cumprir depois que o Reino
de Javã derrotasse o Reino da Média e da Pérsia, ou seja, o carneiro de dois
chifres era o Reino da Média e da Persa e o bode valente era o Reino de Javã,
sendo assim, resta-nos saber quem era o Reino de Javã, pois o Reino da Média e
da Pérsia nós já sabemos, eles derrotaram o Rei da Babilônia perto do fim do
cativeiro.
Obs. O carneiro tinha dois chifres, exatamente porque o
Reino da Média e da Pérsia era um império constituído por esses dois Reinos,
todos os conheciam como Império Medos e Persas, ou seja, dois chifres
dois (poderes),
O Reino de Javã era constituído por um chifre apenas ou
um (Poder), porém esse chifre tinha como característica ser (Grande),
sendo assim, ele se referia a Alexandre Grande ou Magno, pois foi ele quem
derrotou o Império Medos e Persas; algumas versões da João Ferreira de Almeida
já traz em suas traduções o nome (Reino da Grécia) no lugar
de (Reino de Javã).
Prestem atenção:
“20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei” (Daniel capítulo 8 versão João Ferreira de Almeida)
Agora ficou mais fácil entender quando se cumpriu a
profecias das 2300 tardes e manhãs do Profeta Daniel.
Vamos relembrar os fatos profetizados:
1º) Alexandre Magno iria derrotar o Império Medos e Persas.
2º) Alexandre Magno iria morrer e de seu Reino sairiam
quatro outros Reinos.
3º) Desses quatro Reinos se levantaria um pequeno chifre no
qual iria invadir Jerusalém.
4º) Esse pequeno chifre iria profanar o Santuário e abolir
os Sacrifícios durante 1150 dias.
Chegou o momento de mostrar historicamente os fatos
ocorridos:
Daniel diz:
O bode de um chifre (Alexandre Magno) iria derrotar o carneiro de dois chifres (Império Medos e Persas).
Essa profecia fora cumprida e narrada na própria Bíblia
Sagrada, pois no livro dos Macabeus descreve esse fato.
“1. Ora, aconteceu que, já senhor da Grécia, Alexandre,
filho de Filipe da Macedônia, oriundo da terra de Cetim, derrotou também
Dario, rei dos persas e dos medos e reinou em seu lugar” (I
Macabeus capítulo 1)
Qual era a profecias de Daniel?
“20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei” (Daniel capítulo 8 versão João Ferreira de Almeida)
Fatos ocorridos por volta do século IV antes de Cristo.
Flávio Joséfo, famoso historiador judeu, diz em seu
livro (História das antiguidades) que Alexandre Magno era o famoso
príncipe Grego que o Profeta Daniel fazia menção em sua profecia.
“Alexandre, depois de assim responder a Parmênio, abraçou o
sumo sacerdote e os outros sacerdotes, caminhou no meio deles até
Jerusalém, subiu ao Templo e ofereceu sacrifícios a Deus da maneira como o sumo
sacerdote lhe disse para fazer. O sumo sacerdote mostrou-lhe em seguida o
livro de Daniel, no qual estava escrito que umpríncipe grego destruiria o
império dos persas e disse-lhe que não duvidava de que era dele que a
profecia fazia menção. Alexandre ficou muito contente. No dia seguinte, mandou
reunir o povo e ordenou que dissessem que favores desejavam receber
dele”(Flavio Josefo História das antiguidades, Livro 11 capítulo
8)
Assim se inicia a profecia de Daniel.
Daniel diz:
Após o Reino de Javã (Alexandre Magno) derrotar o
Império Medos e Persas, ele se tornaria o maior Reino existente. Fatos narrados
nos livros dos Macabeus.
“2. Empreendeu (Alexandre Magno) inúmeras
guerras, apoderou-se de muitas cidades e matou muitos reis.
3. Avançou até os confins da terra e apoderou-se das riquezas de
vários povos, e diante dele silenciou a terra. Tornando-se altivo, seu
coração ensoberbeceu-se. 4. Reuniu um imenso exército, 5. impôs seu
poderio aos países, às nações e reis, e todos se tornaram seus
tributários” (I Macabeus capítulo 1)
Qual era a profecia de Daniel?
“8. Então o bode tornou-se muito grande. Mas, assim que se tornou poderoso, seu grande chifre quebrou-se e foi substituído por quatro chifres que cresciam em direção dos quatro ventos do céu” (Daniel capítulo 8)
Daniel diz:
Após as conquistas de Alexandre Magno, ele iria morrer e de
seu Reino sairiam outros quatro Reinos. Fatos narrados nos livros dos Macabeus.
“8. Alexandre havia reinado doze anos ao morrer.
9. Seus familiares receberam cada qual seu próprio reino. 10. Puseram
todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos durante muitos
anos; e males em quantidade multiplicaram-se sobre a terra” (I Macabeus
capítulo 1)
Segundo o historiador Judeu Flávio Joséfo, o reino de
Alexandre Magno fora justamente dividido em quatro outros Reinos.
“Alexandre, o Grande, morreu, depois de vencer os persas e
tratar Jerusalém do modo como falamos. Seu império foi dividido entre os
chefes de seu exército: Antígono recebeu a Ásia; Seleuco, a Babilônia
e as nações vizinhas; Lisímaco, o Helesponto;Cassandro, a Macedônia e
Tolomeu, filho de Lago, o Egito.Houve divergências entre eles com relação ao
governo, as quais causaram sangrentas e longas guerras, desolação em várias
cidades e a morte de um grande número de pessoas." (Flavio Josefo
História das antiguidades, Livro 12 capítulo 1)
Ásia e Babilônia formaram um só Reino após Seleuco vencer
Antigono na famosa batalha de Issus (300 A.C), ou seja, o Reino
Selêucidas. (do qual sairá Antioco Epifanes)
Lisímaco: Continua governando o ponto da
Tracía, (Sudoeste da Europa, banhado pelo Mar Negro, Mar Mámara e Mar
Egeu)
Cassandro: Governa a Macedônia e a Grécia.
Ptolomeu: Governa Egito, Fenícia e a Palestina.
Assim se formam os quatros grandes reinos profetizados por
Daniel após a queda (Morte) de Alexandre Magno. Os reinos ficaram
conhecidos como:
1º) Selêucidas.
2º) Lisímaco.
3º) Cassandro Macedônio.
4º) Ptolomeu Egito.
Algumas décadas após a divisão do Reino de Alexandre Magno,
formando esses quatro grandes reinos; o império Selêucidas acaba dominando os
outros três Reinos (Lisímaco, Cassandro e Ptolomeu). Fatos se cumprindo na
era dos Macabeus; cumprindo-se assim outra profecia de Daniel agora no capítulo
(7).
”8. Como estivesse ocupado em observar esses chifres, eis
que surgiu, entre eles outro chifre menor, e três dos primeiros foram
arrancados para dar-lhe lugar. Este chifre tinha olhos idênticos aos olhos
humanos e uma boca que proferia palavras arrogantes.”(Daniel capítulo 7)
Daniel diz:
Em um desses quatros Reinos (Após a morte de Alexandre
Magno), sairá um chifre pequeno que apontará para Jóia dos
Paises (Jerusalém).
“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se
desenvolveu consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia
(dos países)” (Daniel capítulo 8)
Segundo os livros dos Macabeus, esse pequeno chifre se
chama (Antioco Epifanes).
Biografia:
Filho de Antioco Magno III, da dinastia Selêucidas (Um
dos quatros Reinos), foi levado para Roma após a Batalha na Magnésia (189
A.C), voltou de Roma e toma o trono do império Selêucidas, vence Ptolomeu VI
que governava o Egito, assim concentra suas ação em helenizar os Judeus dentro
de Jerusalém.
“8. Alexandre havia reinado doze anos ao morrer.
9. Seus familiares receberam cada qual seu próprio reino. 10. Puseram
todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos durante muitos
anos; e males em quantidade multiplicaram-se sobre a terra. 11.Desses reis
originou-se uma raiz de pecado: Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco,
que havia estado em Roma, como refém, e que reinou no ano cento e trinta e sete
do reino dos gregos” (I Macabeus capítulo 1)
Como vimos no texto acima, Antioco Epifanes, considerado
a (Raiz do Pecado), originou-se de um dos quatros Reino após a morte
de (Alexandre Magno); em sua biografia diz que ele fazia parte da
dinastia Selêucidas. Vindo ele de Roma, concentrou suas atenções na tentativa
de helenizar os Judeus dentro de Jerusalém, assim como o profeta Daniel
menciona em suas profecias.
Podemos encontrar esse registro no próprio livro dos
Macabeus.
“20. Após ter derrotado o Egito, pelo ano cento e
quarenta e três, regressou Antíoco e atacou Israel, subindo a Jerusalém
com um forte exército. 21. Penetrou cheio de orgulho no santuário, tomou o
altar de ouro, o candelabro das luzes com todos os seus pertences, 22. a mesa
da proposição, os vasos, as alfaias, os turíbulos de ouro, o véu, as coroas, os
ornamentos de ouro da fachada, e arrancou as embutiduras. 23. Tomou a prata, o
ouro, os vasos preciosos e os tesouros ocultos que encontrou. 24. Arrebatando
tudo consigo, regressou à sua terra, após massacrar muitos judeus e pronunciar
palavras injuriosas 25. Foi isso um motivo de desolação em extremo para
todo o Israel” (I Macabeus capítulo 1)
Em (História das antiguidades), Flávio Josefo narra o
mesmo fato narrado no livro dos Macabeus.
“Depois que ele se ergueu, viu um carneiro que tinha vários
chifres, sendo o último maior que os outros. Voltando os olhos para o lado do
ocidente, viu aproximar-se um bode, que se chocou com o carneiro, derrubou-o e
o pisou. Viu depois sair da fronte desse bode um chifre bem grande, que foi
quebrado, e dele saíram outros quatro, voltados para os quatro ventos. Entre
esses quatro chifres, surgiu um menor. Deus lhe disse que esse chifre, quando
crescesse, faria guerra à sua nação, tomaria Jerusalém, aboliria todas as
cerimônias do Templo e durante [2300 tardes e manhãs] proibiria que ali se
oferecessem sacrifícios.... Isso tudo aconteceu sob o reinado de Antíoco
Epifânio” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11 capítulo 12)
Agora se inicia a profanação do Templo e a abolição dos
Sacrifícios, cumprindo as 2300 tardes e manhãs do Profeta Daniel.
Daniel diz:
Esse pequeno chifre (Antioco Epifanes), após crescer e
invadir a Jóia dos Paises(Jerusalém) profanaria o Templo e suspenderia os
Holocaustos durante 2300 tardes e manhãs, como vimos nas explicações acima, as
2300 tardes e manhãs correspondem a 2300 Holocaustos que seriam realizados um
pela tarde e outro pela manhã durante 1150 dias
corridos.
“11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo
(holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel capítulo
8)
“13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro
santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da
transgressão assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a
fim de serem pisados? 14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas
tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel capítulo 8)
O historiador Judeu Flávio Josefo também deixou esse fato registrado em seu livro (História das antiguidades), assim ele também menciona que tal fato era o cumprimento da profecia de Daniel.
“Os quatro chifres pequenos nascidos desse grande chifre e
que se dirigiam para as quatro partes do mundo representavam aqueles que
depois da morte desse soberano dividiriam entre si esse grande império, embora
não fossem nem seus filhos nem seus descendentes. Eles reinariam durante vários
anos, e de sua posteridade viria um rei que faria guerra aos judeus,
aboliria todas as suas leis e toda a forma de sua república, saquearia o Templo
e durante três anos proibiria que ali se oferecessem
sacrifícios. Isso tudo aconteceu sob o reinado de Antíoco
Epifânio” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11 capítulo 12)
Segundo a profecia, após a profanação do templo, os Holocaustos seriam abolidos durante as 2300 tardes e manhãs, porém seriam restabelecidos depois da purificação do templo; fatos narrados nos livros dos Macabeus.
“52. No dia vinte e cinco do nono mês, isto é, do mês de
Casleu, do ano cento e quarenta e oito, eles se levantaram muito cedo, 53.
e ofereceram um sacrifício legal sobre o novo altar dos holocaustos, que
haviam construído. 54. Foi no mesmo dia e na mesma data em que os gentios
o haviam profanado, que o altar foi de novo consagrado ao som de cânticos, das
harpas, das liras e dos címbalos. 59. Foi estabelecido por Judas e seus
irmãos, e por toda a assembléia de Israel que os dias da dedicação do altar
seriam celebrados cada ano em sua data própria, durante oito dias, a partir do
dia vinte e cinco do mês de Casleu, e isto com alegria e regozijo” (I
Macabeus capítulo 4)
Flávio Joséfo em seu livro vai mais além, segundo ele, a
purificação do Templo realizada por Judas Macabeus e seus Irmãos, a volta dos
Sacrifícios e a institucionalização da festa da dedicação ou festa das luzes,
seria o cumprimento da Profecia de Daniel.
“Judas, após obter tão grandes vitórias sobre os generais do
exército de Antíoco, persuadiu os judeus a ir a Jerusalém dar graças a Deus,
como lhe eram devidas, purificar o Templo e oferecer sacrifícios....Isso
se deu no mesmo dia em que, três anos antes, o Templo fora indignamente
profanado por Antíoco e abandonado, no dia vinte e cinco do mês de Casleu, no
ano cento e quarenta e cinco, e na Olimpíada cento e cinqüenta e três. A
renovação ocorreu no mesmo dia do ano cento e quarenta e oito e da Olimpíada
cento e cinqüenta e quatro, como o profeta Daniel havia predito,
quatrocentos e oito anos antes, dizendo clara e distintamente que o Templo
seria profanado pelos macedônios. Judas celebrou durante oito dias com
todo o povo, por meio de solenes sacrifícios, a festa da dedicação do
Templo....F oi determinado realizar-se todos os anos aquela festa, durante oito
dias. Chamaram-na festa das luzes porque, segundo a minha opinião, essa
felicidade foi como uma luz agradável que dissipou as trevas de nossos longos
sofrimentos, aparecendo numa ocasião em que não poderíamos sequer
imaginá-la” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 12 capítulo
11)
Essa é a única interpretação existente sobre as 2300 tardes
e manhãs de Daniel, fora isso são aberrações proféticas de mentes
esquizofrênicas.
Para terminas, eu irei colocar mais um trecho do livro de
Flávio Joséfo a respeito da interpretação do capítulo oito de Daniel. Lembrando
que Flávio Joséfo era fariseu, versátil nas escrituras e totalmente imparcial,
pois o mesmo não era Cristão.
“Depois que ele se ergueu, viu um carneiro que tinha vários
chifres, sendo o último maior que os outros. Voltando os olhos para o lado do
ocidente, viu aproximar-se um bode, que se chocou com o carneiro, derrubou-o e
o pisou. Viu depois sair da fronte desse bode um chifre bem grande, que foi
quebrado, e dele saíram outros quatro, voltados para os quatro ventos. Entre
esses quatro chifres, surgiu um menor. Deus lhe disse que esse chifre, quando crescesse,
faria guerra à sua nação, tomaria Jerusalém, aboliria todas as cerimônias do
Templo e durante [2300 tardes e manhãs] proibiria que ali se oferecessem
sacrifícios.Depois que Deus lhe manifestou essa visão, explicou-a deste
modo: o carneiro significava o império dos medos e dos persas, cujos reis
eram representados pelos chifres. O maior era o último deles, porque
sobrepujava a todos em riquezas e em poder. O bode significava que viria da
Grécia um rei que venceria os persas e se tornaria senhor daquele grande
império — o chifre grande significava esse rei. Os quatro chifres pequenos
nascidos desse grande chifre e que se dirigiam para as quatro partes do mundo
representavam aqueles que depois da morte desse soberano dividiriam entre si
esse grande império, embora não fossem nem seus filhos nem seus
descendentes. Eles reinariam durante vários anos, e de sua posteridade
viria um rei que faria guerra aos judeus, aboliria todas as suas leis e toda a
forma de sua república, saquearia o Templo e durante três anos proibiria
que ali se oferecessem sacrifícios. Isso tudo aconteceu sob o reinado
de Antíoco Epifânio.
Deus lhe tornou patentes todas essas coisas, e ele as deixou por escrito para serem admiradas pelos que lhe vissem os efeitos, para mostrar os favores que recebera dele e para confundir os erros dos epicureus, que, em vez de adorarem a Providência, dizem que Ele não se importa com os interesses deste mundo e que a terra não é conservada nem governada por essa suprema Essência, igualmente bem-aventurada, incorruptível e onipotente, mas subsiste por si mesma. Se eles considerassem verdade o que dizem, ver-se-iam logo perecendo como um navio que, não tendo piloto, é batido pela tempestade ou como um carro sem condutor, que é arrastado pelos cavalos. Não pode haver melhor prova que as profecias de Daniel para nos fazer constatar a loucura de quem não aceita que Deus tenha cuidado com o que se passa sobre a terra. Pois se tudo o que acontece no mundo é por acaso, como explicar o cumprimento de todas essas profecias? Julguei meu dever relatar tudo isso conforme o que encontrei nos Livros Santos, mas deixo a cada qual liberdade para ter outras opiniões ou acreditar no que quiser” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11 capítulo 12)
Deus lhe tornou patentes todas essas coisas, e ele as deixou por escrito para serem admiradas pelos que lhe vissem os efeitos, para mostrar os favores que recebera dele e para confundir os erros dos epicureus, que, em vez de adorarem a Providência, dizem que Ele não se importa com os interesses deste mundo e que a terra não é conservada nem governada por essa suprema Essência, igualmente bem-aventurada, incorruptível e onipotente, mas subsiste por si mesma. Se eles considerassem verdade o que dizem, ver-se-iam logo perecendo como um navio que, não tendo piloto, é batido pela tempestade ou como um carro sem condutor, que é arrastado pelos cavalos. Não pode haver melhor prova que as profecias de Daniel para nos fazer constatar a loucura de quem não aceita que Deus tenha cuidado com o que se passa sobre a terra. Pois se tudo o que acontece no mundo é por acaso, como explicar o cumprimento de todas essas profecias? Julguei meu dever relatar tudo isso conforme o que encontrei nos Livros Santos, mas deixo a cada qual liberdade para ter outras opiniões ou acreditar no que quiser” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11 capítulo 12)
Assim cai por terra mais uma peripécia protestante.
Autor: Cris Macabeus.
Referencias bibliográficas:
Bíblia versão dos Monges de Maredsous (Bélgica) editora Ave
Maria.
Bíblia versão João Ferreira de Almeida Fiel e Corrigida.
Flavio Josefo livro História dos Hebreus.
By: Cris Macabeus
Eaai blz??voltei,vir visita denovo,como eu gosto de comentar vamos la...Li esse post umas 4,5 vez,o blog é bom demais,precisar nem falar nada,alguns amigos me recomendaram,Dizem que existe Rastreador de celular. Achei este link http://www.rastreador1.com/rastreador_de_celular_rastreador_gps_autotracker.php na net e gostaria de saber se alguém pode me dar referência?
ResponderExcluirAQUI SE FAZ A VERDADEIRA HISTORIA DE UM FATO QUE NÃO DIZ REPEITO A NENHUMA RELIGIÃO NEM MENOS ADVENTISTAS MENTIROSOS E SACANAS ESTRUPADORES E PEDÓFILOS DE MENTES. O DINHEIRO É O DEUS DESSAS RELIGIÕES E FARÃO DE TUDO PARA INSURPAR A MENTE HUMANA, PELOS DÍZIMOS QUE FOI ABOLIDO DESDE A MORTE DE CRUZ DO CHAMADO JESUS CRISTO ASSIM DIZ A BÍBLIA. FAÇA UMA PESQUIS E VEJA POR SI MESMO.
ResponderExcluir’Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o’’. BUDA
ResponderExcluirOlá prezado ateu
ResponderExcluirÉ verdade o que você escreveu, está seita do inferno tem sua existencia voltada para enganar os membros com promessas vazias e doutrinas de demonios!
Perdao querido. Eu nao entendi os calculos na seguinte parte: se sao 1150 dias, então nao seriam 3 anos da profanação à purificação? Josefo disse que foi um ano... nem assim dão os 1150 dias. Como é isso?
ResponderExcluirPerdão pelo comentário anterior. Reli e entendi. Obrigado.
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